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1.
Acta amaz ; 38(4): 643-649, dez. 2008. graf, tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-504696

RESUMO

Estudos fenológicos de longa duração em florestas tropicais são raros. Foi realizado o acompanhamento fenológico de Dipteryx odorata, no período de 1974 à 2000, em duas áreas de floresta amazônica: a Reserva Florestal Ducke (RFD) e Estação Experimental de Silvicultura Tropical (EEST). O objetivo foi observar os padrões fenológicos nas duas áreas, verificar a regularidade da floração e frutificação num período de 27 anos e a influência dos fatores climáticos nestes eventos. Foram marcados cinco indivíduos na RFD e cinco na EEST e observados quanto à produção de flores, frutos imaturos e maduros. A floração e a produção de frutos imaturos apresentaram padrão irregular nas duas áreas observadas, variando quanto a época de ocorrência e a duração entre anos e estações, mas apresentaram freqüência de ocorrência similar nos 27 anos observados. Para a fenofase frutos maduros este padrão foi diferente, com intervalos de até três anos sem ocorrência de frutos maduros, na RFD e de sete anos na EEST. Conclui-se que a freqüência de ocorrência das fenofases de floração e frutos imaturos foi anual e a de frutos maduros supra-anual, todas com padrão irregular e duração de intermediária a prolongada. Ocorreu variação de um a três anos entre episódios de floração e frutos imaturos e de um a sete anos entre episódios de frutos maduros, não ficando evidente, nesta análise, a influência dos fatores climáticos nos padrões observados. Sugere-se o uso racional dos produtos derivados de Dipteryx odorata, o cumaru, especialmente quanto à exploração de seus frutos e o desenvolvimento de mais estudos de longa duração, fundamentais para entender os padrões fenológicos reprodutivos e de oferta de recursos em florestas tropicais.


Long term phenological studies in tropical forests are scarce. A phenological study of Dipteryx odorata was carried out from 1974 to 2000 in two areas of Amazon Forest: Reserva Florestal Ducke (RFD) and Estação Experimental de Silvicultura Tropical (EEST). The objective was to compare the phenological patterns between the two areas, to verify the regularity of flowering and fruiting over a period of 27 years, and to verify the influence of climatic factors in these events. Five trees were marked in the RFD and five in the EEST; and were observed monthly for the presence of flowers, unripe and ripe fruits. The flowering and unripe fruiting presented an irregular pattern in both areas, and also varied with regard to duration and period of occurrence between years and seasons. Nevertheless, they presented similar frequency of occurrence during the 27 years of observation. On the other hand, the production of ripe fruits presented a different pattern, with three year intervals without ripe fruits in the RFD, and seven year intervals in the EEST. We concluded that the frequency of flowering and unripe fruiting was annual, and the frequency of occurrence of ripe fruiting was supra-annual, with an irregular pattern, and a duration from intermediate to extended. We also observed the occurrence of one to three year intervals between flowering and unripe fruiting episodes, and one to seven year intervals between episodes with ripe fruiting. The influence of climatic factors in the patterns observed was not clear. We suggest the rational use of natural products extracted from Dipteryx odorata, the "cumaru", especially the fruits, and the development of more long term studies, fundamental for understanding the reproductive phenological patterns as well as the resource offering patterns in tropical forests.


Assuntos
Reprodução , Ecossistema Amazônico , Flores , Dipteryx , Frutas
2.
Acta amaz ; 35(3): 347-352, jul.-set. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-418682

RESUMO

O trabalho apresenta a fenologia de Simarouba amara Aubl., espécie de Floresta Tropical Umida de Terra-Firme, na Reserva Florestal Adolpho Ducke (RFAD), Manaus-Am., Brasil. Analisaram-se dados de floração, frutificação e mudança foliar e dados climatológicos obtidos no período de 1970 a 1980. Determinou-se a freqüência, regularidade e duração de três fenofases. Destas, verificou-se que a fase "plena floração" (F2) ocorreu na transição da estação seca para a chuvosa (nov. e dez.), com pico em dezembro; a fase "frutos maduros" (F5) ocorreu na estação chuvosa (fev. e mar.), com pico em fevereiro, enquanto a fase "folhas novas" (F8) ocorreu na estação seca (set. e out.), com pico em setembro. A espécie mostrou característica de ser perenifólia com freqüência de ocorrência das fenofases anual e padrão regular com duração intermediária. A análise não paramétrica de correlação linear de Spearman entre as fases F2, F5 e F8 e as variáveis climáticas mostrou que frutos maduros (F5) teve correlação linear positiva e significativa com a precipitação (r = 0,35; p<0,01); negativa e significativa com a insolação (r = - 0,36; p<0,01) e evaporação (r = - 0,34; p<0,01); folhas novas (F8) teve correlação linear positiva e significativa com a insolação (r = 0,28; p<0,01), evaporação (r = 0,33; p<0,01) e temperatura máxima (r = 0,32; p<0,01); negativa e significativa com a precipitação (r = - 0,26; p<0,01). Por outro lado, não apresentou correlação linerar com a fase plena floração (F2).


Assuntos
Simarouba , Floresta Úmida
3.
Acta amaz ; 34(2): 233-236, 2004. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-394083

RESUMO

Ochroma pyramidale, Bombacaceae, conhecida popularmente como pau-de-balsa, é utilizada para construção de jangadas, balsas, salva-vidas, bóias, brinquedos e na fabricação de papel e celulose. O objetivo deste estudo foi definir um método de acondicionamento de sementes de O. pyramidale, visando a conservação da viabilidade e vigor destas para sua utilização e comercialização em épocas de baixa produção. Sementes de O. pyramidale foram embaladas em sacos de papel tipo kraft e sacos de plástico (0,10 mm) e armazenadas em ambiente de laboratório (22°C e 65 por cento U.R.), câmara úmida (5°C e 86 por cento U.R.) e câmara seca (15°C e 40 por cento U.R.). A percentagem de germinação, teor de água e vigor das sementes foram avaliados no início e após períodos de armazenamento. Todos os tratamentos testados foram favoráveis para manutenção do vigor das sementes por 120 dias de armazenamento. As melhores condições de armazenamento para manter a viabilidade por até 400 dias foram: sacos de papel (76,5 por cento de germinação) e sacos plásticos (65,5 por cento de germinação) em câmara seca, e sacos plásticos em condições de laboratório (63,5 por cento de germinação).


Assuntos
Temperatura , Germinação , Embalagem de Produtos , Bombacaceae , Armazenamento de Produtos , Umidade
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